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Alunos apresentam experiências de consultoria jurídica em ESG no Base 27

Com o objetivo de promover uma experiência de consultoria jurídica aos alunos e alunas da FDV trazendo uma visão prática das relações do mundo empresarial e dos negócios focados no ESG (Environmental, Social and Governance), os professores Alessandra Albuquerque e Rhiani Riani, ultrapassaram os muros da faculdade e estiveram no Base 27 – hub de inovação capixaba parceiro da nossa instituição, para a atividade “Empresas na Era do ESG”.

Reunindo alunos do 9º período matutino e noturno, a atividade foi desenvolvida nas disciplinas de Direito Empresarial I e Direito Ambiental, ministradas por Alessandra e Rhiani respectivamente. A atividade teve a participação da diretora de educação do Base 27, Juliana Ferrari.

O objetivo da atividade foi promover uma experiência de consultoria jurídica aos alunos e alunas da FDV, onde eles tiveram que realizar uma análise da matriz SWOT (forças, fraquezas, ameaças, oportunidades) de empresas escolhidas pelos próprios alunos, sob a ótica do ESG (Environmental, Social and Governance). 

Uma das empresas escolhidas foi a Cooltiva Fazenda Urbana, que surgiu com o propósito de aproximar o campo dos centros urbanos para gerar uma experiência de conexão de seus clientes com a natureza através dos produtos que comercializa em um mercado que prioriza a venda de produtos naturais, orgânicos e sem agrotóxico.

Ao falar da atividade, a responsável pela Cooltiva, Loreny Sofiati, destacou que, “foi muito bacana! Uma atividade organizada, séria, na qual os alunos se empenharam para entregar um resultado muito próximo da realidade dos assuntos abordados em ESG. A importância do ESG nas empresas hoje é inegável. Ao abraçar essa abordagem de atividade, ela dissemina nas organizações não apenas a necessidade de contribuir para um mundo mais necessário e justo, mas também fortalece sua própria resiliência e reputação no mercado atual”, disse.

Outro participante da atividade foi a Cesan (Companhia Espírito-santense de Saneamento) que tem como atividade fim captar, tratar e distribuir água, bem como coletar e tratar esgotos sanitários, e atuar também no setor de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

A Cesan manifestou que recepcionou os alunos da FDV, por meio do Comitê de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPDI), em uma reunião m que eles puderam conhecer um pouco mais das práticas de ESG na Cia, e de diversos atores internos que possuem interface com o ESG. “Para a Cesan é muito proveitoso e salutar estas possibilidades de troca com o meio acadêmico”.

Já a aluna do 9º DN, Débora Anne Caetano, contou que participar da atividade foi uma aventura com um consequente grande aprendizado. “Eu, particularmente, amo as atividades que misturam a prática e nos colocam na posição de advogados/consultores, porque elas estimulam o alcance de muitas habilidades que, mesmo indo além da teoria, são altamente exigidas no mercado de trabalho. Desde precisar disponibilizar tempo nosso para entrevistar a empresa e conhecer todos os detalhes do seu funcionamento até o momento de estudar todas as informações e analisá-las com base no que foi aprendido em sala de aula, cada uma dessas etapas nos deu um frio na barriga por conta da tamanha responsabilidade que é analisar uma empresa e apontar suas qualidades e seus pontos de melhora, sobretudo dentro de um tema tão importante quanto o ESG. Enfim, a atividade foi tão produtiva que me despertou a curiosidade para me aprofundar nesse tema fora da sala de aula, agregar isso no meu currículo e provavelmente até oferecer esse tipo de serviço quando eu me tornar advogada!”, disse.

Para o aluno Khalil Pereira Garcia, do 9º BM, ter participado da atividade foi especial: “nos aproxima da teoria com a realidade e faz termos um olhar crítico em relação às empresas e produtos que elas oferecem. É gratificante poder apresentar um trabalho sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade e, no final, poder concluir mais um período com sucesso sentindo que o esforço valeu a pena!”.

A aluna Maria Eduarda Lahas do 9º AM, destacou dois pontos altos da atividade: “Essa ‘prova’ em forma de trabalho é muito interessante por dois motivos principais: o primeiro porque permite que os alunos demonstrem qualidades que nunca seríamos capazes de externalizar se fosse apenas um teste escrito. E em segundo lugar, porque essa experiência também nos prepara para vivências do mundo empresarial e ambiental das empresas hoje em dia, fazendo com que tenhamos contatos diretos com coisas e profissionais que, provavelmente, se não fosse por iniciativa desses professores, a gente não teria essa experiência mesmo depois de terminar a Graduação”, disse.

Diante de tantos relatos e experiências, os professores Alessandra e Rhiani concluíram que, “a experiência foi fantástica, proporcionando aos alunos uma visão prática das relações que norteiam o mundo das empresas e dos negócios focados na Era ESG, no que tange ao ambiental, social e governança”.

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